Rins dilatados ao ultrassom gestacional. E agora?
- luizangpereira
- 18 de fev. de 2021
- 1 min de leitura

Você sabia de 0,5 a 1% das gestações vai apresentar alguma alteração renal ao ultrassom?
Muito frequente, não é mesmo?!
Felizmente, mais da metade destes bebês não vai ter nenhum prejuízo renal por conta disso, sendo que a maior parte se trata de “hidronefrose antenatal transitória” ou “hidronefrose antenatal isolada”, em que não há mal-formações renais associadas.
Eita nome estranho... pois é. Mas a tradução disso é que o rim tem um pouco de dilatação nos rins, mas que muito provavelmente vai melhorar com o tempo.
Se ela for leve, unilateral e quantidade de líquido amniótico ok, chances imensas de resolução espontânea (sem nenhum tratamento). E aqui, acompanhar com ultrassom é o remédio.
Quais são os sinais de que o obstetra vai observar em relação aos riscos de alguma malformação nos rins que demande tratamento especializado?
Dilatação moderada a severa (para os que gostam de números: 9-15 mm de diâmetro antero-posterior da pelve é considerado moderado e acima de 15 mm, severo – valores para ultrassom no terceiro trimestre – mas deixa essa parte chata pro seu médico, ok?!)
Dilatação dos dois lados
Alteração na quantidade de líquido amniótico (ele é o “xixi” do bebê)
Progressão da dilatação, ou seja, vai aumentando a cada avaliação
Outras mal-formações associadas
Então se tiver algum desses, é sinal de pânico? NÃO! É sinal de ALERTA!
Procurar um especialista da sua confiança, seguir a gestação de acordo com os critérios adequados para cada situação, realizar o parto em um local que possa dar o suporte ao bebê após o nascimento e realizar a complementação da investigação com nefro e uro-pediatras.
Conhece alguém que já passou por esta situação?
Gostaria de saber mais sobre as malformações dos rins?
Estou aqui para ajudar!
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