Dormir
- luizangpereira
- 19 de fev. de 2021
- 2 min de leitura

Ah, Luiza, dormir é mole, difícil é NÃO dormir.
Verdade! Não dormir é osso duro. Dói, deixa a gente banza, cansada e mau-humorada.
Mas não vim falar do óbvio (que as vezes não é obvio) de pedir ajuda, dividir pra conquistar, e dos incontáveis malefícios para a saúde que não dormir direito pode trazer.
Se priorize! Se fazer isso por você não é uma justificativa boa o bastante, faça pelo seu filho. Ele terá uma mãe muito melhor, se você tiver um tempo de descanso.
Porém, quando penso sobre os desafios da maternidade e o quão desafiador é dormir, é outro aspecto me vem à mente. E ele se relaciona com o bebê, e como é fundamental ensinar os pequenos a dormir e não a “serem dormidos” se é que vocês me entendem.
Vou explicar melhor!
Você já parou para pensar no quão libertador e maravilhoso é ter sono, identificar seus sinais, ir para nosso canto, fechar os olhos e dormir? Parece tão, tão simples, mas não é.
Como pais, entendemos que precisamos FAZER nossos filhos dormirem... amamentar, balançar, ou seja lá qual é o jeito que arrumaram por aí. Até porque eles não nascem com botão liga/desliga. Na maioria das vezes os bebês estão nitidamente irritados e apresentando sinais de sono, mas se não os direcionarmos para tal, dificilmente isso vai acontecer espontaneamente (com exceções, obviamente).
E sim, ter uma sequencial de eventos (chame de rotina se preferir) que vá informando e direcionando seu pequeno para a hora de fechar os olhos e sonhar é fundamental neste processo.
Seguir esta sequência traz segurança e previsibilidade, e os bebês adoram isso. Tente não a deixar tão longa e nem tão complexa, para que você também tenha flexibilidade (palavrinha mágica no mundo da maternidade!). E não esqueça: a mágica de adormecer é o bebê que faz. E sim, isso é uma conquista no seu desenvolvimento. Permiti-lo adormecer por si é um presente pra vida toda.
Ah, então não posso amamentar? Pode! Amamente, por favor! Mas quando seu bebê estiver quase adormecendo, retire com delicadeza do seio e o coloque em seu local de dormir.
E balançar, não pode? Pode também. O balanço relembra os “tempos de útero” da traz paz. Mas faça-o gentilmente, não excessivamente. E aos poucos vá acostumando seu filho a dormir sem a necessidade do balançar. Isso vai fazer com que ele, nos seus momentos de superficialização do sono (que todos temos) volte a dormir por si.
Importante: isso não é igual a deixar chorando! Seja colo, seja apoio, seja margem e dê todo o amparo que seu bebê precisa. Mas não se esqueça de que dormir é muito mais sobre as conquistas que auxiliamos nossos bebês a alcançar, do que sobre nossa habilidade de fazê-lo adormecer.
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